A Estação Ecológica Juréia Itatins foi criada em 1986 devido a grandes movimentos sociais e ambientalistas que lutaram contra a implantação de usinas nucleares e pela forte especulação imobiliária na região da Juréia, em prol da conservação de um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica do Estado de São Paulo.

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Como a Estação Ecológica é uma categoria de Proteção Integral, onde são permitidas apenas atividades de pesquisa científica e educação ambiental, sendo proibida a visitação pública, pensou-se ( sociedade civil, poder público e organizações não governamentais) em uma nova categorização que pudesse contemplar conservação, com o desenvolvimento do turismo e presença de comunidades tradicionais.

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O Mosaico de Unidades de Conservação Juréia Itatins (MUCJI) foi instituído através da Lei Nº 14.982 de 2013, sendo composto por seis Unidades de Conservação: Estação Ecológica Juréia-Itatins, Parque Estadual do Itinguçu, Parque Estadual do Prelado, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Barra do Una, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Despraiado e Refúgio de Vida Silvestre Ilhas do Abrigo e Guararitama. O Mosaico abrange em seus 97.000 ha os municípios de Peruíbe, Itariri, Miracatu e Iguape, e é considerado uma área de grande relevância em termos de biodiversidade na mata atlântica, devido ao seu alto grau de preservação. Protege espécies nativas como a onça pintada, o macaco mono carvoeiro, o palmito juçara, o tucano de bico preto, dentre outras espécies raras e endêmicas da Mata Atlântica.